Cherreads

Chapter 51 - Mini-Chefes 2

POV Connor

Um caçador nunca deve ir abertamente atrás da presa em uma floresta, apenas quando for atacar e tiver certeza que suas chances de vencer são boas.

Por isso, oque eu estou fazendo agora ir abertamente atrás do goblin tatuado é uma grande idiotice. Grande o bastante pro mestre Diem me deixar de castigo por 1 mês se eu ainda estivesse em treinamento.

Felizmente não estou mais, essa não é uma caçada comum, e mais importante eu não estou sozinho.

Enquanto eu avacva e atirava flechas nos goblins e bonecos de carne de goblins mais próximos, sempre na cabeça, eu inevitavelmente me deixei exposto sem cobertura ou local pra recuar. Óbvio que vários se focaram em mim e tentaram me atacar.

Palavra chave, tentaram.

Um a minha esquerda teve a cabeça empalada pela lança da Anna, outros dois um pouco mais atrás foram mandados voando (literalmente) por oque eu imagino deve ter sido um punho de ar comprimido. Outros 3 a minha direita foram atropelados pelo escudo do Max, e antes que de se recuperarem foram decapitados de uma vez só, pela espada desproporcional do Mav.

Com esses 4 me protegendo diretamente e o resto do pessoal mais atrás nosso avanco foi rápido. Ou deveria ter sido se o apoio de trás não tivesse algumas complicações.

*Ruuuuuooooaaarrrrr*

*Gigigigigi*

*Gi giiiii*

Não precisei olhar para trás pra saber oque estava acontecendo, mas tive que fazer força pra não paralisar com o rugido que assim como a visão do goblin maior aparecia frequentemente nos meus pesadelos. Anna, Cali, Mav e Max, não conseguiram fazer o mesmo afinal essa era a primeira vez que ouviam o rugido daquela coisa.

Com eles parados, os goblins mais atrás que ficavam jogando pedregulhos e até pedaços dos companheiros, aproveitaram a chance e jogaram oque podiam neles. Ainda bem que a mira deles é atroz.

A maioria das coisas que eles jogavam nem chegava perto, e os que chegavam eu destruía com as minhas flechas. Era um desperdício considerando que eles tinham Constituições acima de 20?, talvez, mas melhor que eles se machucarem antes mesmo de chegarmos ao nosso alvo principal.

E considerando os convidados indesejados atrás, tínhamos que ser rápidos e precisos.

–PESSOAL VAMOS ATACAR CPM TUDO WUE TIVERMOS!!!!.

Gritei tanto para eles quanto para mim mesmo, ainda lembro de como aquele dia foi e sei que um ataque frontal é honestamente uma na ideia, mas já chegamos no ponto onde essa é a melhor opção. Meu grito ajudou a fazer eles recobrarem a lucidez e poucos momentos nos nos movendo eliminando os "poucos" goblins a nossa frente.

Quando passamos pelo portão, o goblin tatuado, que até aquele momento ficou encima de uma pedra pra ter uma visão melhor de onde precisava concentrar mais do Aether negro, saltou, se virou e correu em direção ao "centro" da aldeia.

Meu instinto me dizia que deixar ele chegar lá seria bem ruim para nós então ativei minha habilidade [Tiro Certeiro] que aumentava a letalidade, capacidade de penetração e velocidade de uma flecha. Mirei na cabeça dele e mandei a flecha, 100 metros 1 segundo.

Mas antes de acertar a cabeça dele, um manto de Aether negro surgiu ao redor do corpo dele que desviou levemente a minha flecha, fazendo ele perder uma das orelhas e cambalear mas não parar.

–Merda por pouco.

Ouvi Mav xingar baixo antes que pudesse fazer o mesmo. Sem a habilidade minhas flechas ainda podiam acertar ele mas não conseguiram afundar muito na carne, ainda mais considerando que eu estava atirando enquanto corria e desviava dos ataque sdos bonecos de carne.

Max, Cali e Anna também tentavam acertar ele com ataques de longa distância mas a mira deles era quase tão ruim quanto dos outros goblins só acertando de raspão no goblin tatuado. E como eles também tinha que desviar e responder os ataques dos bonecos de carne, o goblin tatuado consegiu escapar de nós e chegar ao meio da aldeia goblin, alguns metros a frente da casa maior de madeira e pedra.

Estranhamente ele não fez nada, nem mandar outra onda de Aether negro para "curar" os bonecos de carne que podiam ser salvos. Era estranho também que o goblin encapuzado tinha sumido em algum momento durante nosso avanço e não tenha tentado criar os goblins que realmente ainda estavam vivos.

'Tenho um mau presentimento disso.'

Não igual da última vez, era algo mais.... diferente. Difícil de explicar.

–Ei Connor. – Max me chamou. –Voce já lutou aqui antes não é?.

Ele perguntou levemente ofegante. Considerando que já estamos lutando há quase algumas horas (pegando materiais pra fazer os carrinhos e "trilhos", jogando os pedregulhos e finalmente começarmos a lutar efetivamente contra os goblins), mal tendo tempo pra sequer tomar água, não me admira que ele esteje cansado.

–Sim, oque tem isso? – respondi também ofegando um pouco.

–Essa vila sempre teve esse formato?

–???. Como assim?

–Exatamente oque eu disse. Você disse que a vila tinha 5 areas, uma central e outras 4 nos pontos diagonais formando um quadrado perfeito certo?. Era assim da última vez?.

Parei para pensar um instante (figurativamente, ainda estava desviando dos ataques dos goblins).

–Não era igual mas era parecido, tinha a área central e 3 áreas subsequentes, em forma de triângulo com o portão na parte inferior entre as duas áreas de base. Por que?

Ele mandou mais dois goblins para trás, que Anna e Cali eliminaram rapidamente e chegaram mais perto para ouvir oque estávamos falando. Mav estava logo atrás cobrindo nossa traseira para evitar ataques furtivos, e vendo como as coisas estavam mais para trás.

–Oque vocês estão fazendo não é hora de parar para conversar. – Cali quase gritou para Max, que por sua vez não esboçou reação mas olhou embora e do lugar onde estavamos, uns 50 metros do portão e quase 100 do centro da aldeia onde o goblin com tatuagens estava esperando perto da pira central.

–o centro continua... e então... ali..... talvez lá.... e daí....

Max ficou balbuciando um pouco 2 movendo os olhos de um lado para o outro de onde estávamos, para o tipo das cabanas dos goblins para o portão mais atrás.

Tenho que dizer que não entendia oque o Max estava fazendo, não quendo dar uma Cali mas... dentre os dois ele não era do tipo que pensava muito antes de fazer uma coisa. Ele mais avançava com o escudo, empurrando ou derrubando oque estivesse na frente e então esfaqueando com a espada curta.

Mav já pensava mais antes de avançar, como cortar, a melhor hora pra recuar, avançar bloqueando etc.

–Haaaaa, cabeça de vento agora nã– antes que a Cali pudesse terminar de falar o Mav, o Mav, colocou a mão na boca dela. Ela, eu e Anna ficamos atômicos com a mudança de personalidade repentina dos dois.

–Deixe ele terminar, ele pode não usar muito a cabeça. Mas quando faz os resultados são melhores que qualquer um pode imaginar.

Cali ainda surpresa acentiu e tirou a mão de Mav da boca, não demorou para mais goblins começarem a aparecer outra vez e agora não tivemos que lutar contra eles então Max pensava.

[Parabéns por aumentar de nível, nivel–]

Eu ignorei a mensagem por agora e me concentrei em atirar flechas nos goblins que jogavam pedregulhos de trás de um conjunto de cabanas há direita enquanto Cali defendia a esquerda. Anna e Mav cuidavam da frente e de trás, alguns dos goblins causando confusão pro pessoa de trás estavam aproveitando para vir de lá. Felizmente até agora só uns 3 goblins desgarrados tinham conseguido.

–Muito bem, entendi oque fazer!.

Max disse derrepente e disparou para frente não deixando pra trás sem a minor consideração. Cali se virou para o Mav, que só deu de ombros e disse.

–Disse que os resultados de quando ele usa a cabeça são bons, não que o jeito que ele faz para chagar até esse resultado era.

Ela revirou os olhos junto comigo e a Anna, logo fomos atrás dele depois de dispaxar os goblins ao nosso redor. Pelas minhas contas agora só devem faltar uns 17 goblins considerando que o pessoal nos outros portões não tenha tido muitos problemas e sem contar os reforços que chegaram junto do monstro de sombras.

'Uma hora as coisas melhoram depois pioram.... Não tinha como as coisas só melhoram um pouco agora?'

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