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Chapter 13 - FORSTER

Uma moeda de ouro valia entre noventa e cento e cinquenta moedas de prata, variando de reino para reino na superfície. 

Na ilha flutuante isso diferia drasticamente. 

Devido ao isolamento, uma peça de ouro tinha a cotação de seiscentas e seis moedas de prata. 

A inflação era controlada pela direção nos últimos cinco anos, congelando os preços, lastreando valores à vontade daquela a cargo dos dezesseis selos soberanos, Tsaritsa, a chanceler. 

Fora das lojas oficiais, a troca podia chegar até a oitocentas moedas de prata, isso, longe dos bancos e comércios legalizados. 

Assim, quando Tíwaz ofereceu vinte moedas de ouro por estação para a primeira serva com quem conversou, Pomarola o pegou pela mão, afastando-o do leiloeiro. 

Estavam no centro de Boa Vila, no edifício comercial dos Cedrenhos. 

A janela de vidro fumê revelava a avenida movimentada, com carruagens e carros-de-boi lado a lado. 

Os alunos passavam só de um lado da calçada, pois o outro era barroso, margem do rio artificial cheio de carpas. 

O que criava a dicotomia, com os servos cuidadores em vestes rudimentares de um lado, e os nobres uniformizados do outro. 

Ao redor, quarteirões com mansões de pedra clara, e telhados azul-ardósia, abrigavam aristocratas e mestres. 

O poder vampírico e o mundano se entrelaçavam, no ballet de luxo observado pela escumalha. 

Alguns dos miseráveis viviam nas catacumbas. Antes gloriosos palácios, bibliotecas, templos. Nesse tempo, salões colossais vazios, abandonados metros abaixo das vias rústicas. 

— Vallensarnov! Eu ganho cinco moedas de ouro por ano! Fique quieto, deixe que eu falo com eles! — confessou Pomarola quando se afastaram dos demais. 

Era nobre salão, com mesas dispostas e as servas sentadas falando com os interessados, explicando dotes e condições. Com móveis e peças do lar tendo leiloeiros próprios, em alas adjacentes. 

— Eu e vosso senhor chegávamos a comum acordo. — irritado, o vendedor tentava afastar Tíwaz da serva, perseguindo-os entre os demais compradores, tendo gotas de suor escorrendo na testa, nervoso diante de tamanha oportunidade. 

Sem sucesso, com Tíwaz escondido atrás de Pomarola, Alfren'ér falou à serva:

— Atente-se ao desconto auspicioso, dezenove moedas por estação será o suficiente. Dará vida digna à filha trabalhadora dessa mãe que muito se esforçou por nossa nação. — tentou ludibriar, ganhando o suspiro da serva de cabelos pretos e vermelhos:

— Escuta cidadão. Que bem guarda este lugar? Se até para serviços inúteis cobram, o que seria proibido em muitos reinos, incluindo onde nasci. 

— São tantos uniformes diferentes, de onde é o jovem senhor? 

— Importa-lhe de onde veio? É sua ética navegante? Uma moeda de ouro, por estação, incluindo umbrosa e seus poucos dias. É a oferta final. 

— Não é nem perto do valor antes prometido, não tem palavra? Escutei em alto e bom tom, vinte moedas… — o vendedor aumentava a voz, criando a situação de constrangimento. 

Outros leiloeiros, e vendedores disfarçados de compradores, fizeram eco:

— Sim, eu também escutei. Foi oferta justa, como manda a tradição e os costumes de nossa preclara Marés. 

E mesmo os servos do lugar participaram, Pomarola foi acuada, e Tíwaz iniciou o teatro, manipulando as falas, para mudar o constrangimento aos larápios:

— Palavra tenho apenas para os homens que oram à honestidade, de minha voz ouviram teste de caráter, e todos falharam. É o produto como o vendedor. Venha Pomarola, procuremos outro âmbito, onde o caminho do justo esteja pavimentado, é onde costumo andar. 

— Espere! Não me entenda errado. Sou homem clemente às Funestas, com justas filhas e filhos trabalhadores. Se até para sair dessa ilha é pago o exorbitante, sendo impossível à maioria, não é diferente a esse seu servo. Assumo o pecado, mas o cometi por proba razão, aqui todos somos prisioneiros. É justo culpar o homem por não se ater a virtudes quando em meio a atrocidades?

— Quais atrocidades? — quis saber Pomarola. 

E Tíwaz relaxou, com os demais presentes retornando a seus papéis. 

— A inflação, e a falta de retorno no labor árduo. A vida humana plebeia entre as nuvens menos vale que a de cães e gatos, entre nobres, na superfície. 

— Atenha-se ao ofício. E não precisa de perdão, comovo-me com vossa dor. — garantiu Tíwaz quando o clima ao redor permitiu-lhe respirar com calma. 

Controlou-se Pomarola, irritada, mas não desdisse o senhor. 

Alfren'ér enxugou falsas lágrimas com o lenço, que guardou nos bolsos puídos. 

Voltaram para a mesa com a idosa lá sentada, observando a situação sem alterar as rugas do rosto. 

— Não sou eu que estou à venda, é minha filha mais nova. — explicou a idosa após conversarem por instantes. — É virgem, e educada para todas as áreas do lar. Aceita ser usada no oratório, cobrando a taxa extra de vinte moedas de prata por hora. Tenho por ela três ofertas, e a melhor é de um ouro por estação, e cento e seis pratas por umbrosa. Se oferecer cinco ouros passa à frente dos demais. 

— Qual a necessidade de informar que a garota é virgem? — inquiriu Tíwaz disfarçadamente para Pomarola, que redarguiu com a mão na boca, cochichando:

— Significa que ela não possui doenças. 

Tíwaz odiava a degradação do homem pelo proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da criança pela ignorância. 

Nesse mundo de indigência, como reagir? 

Ele dobrou a oferta de cinco moedas, fazendo o vendedor Alfren'ér, de costeletas grossas proeminentes, e cartola, sorrir com os dentes podres à mostra.

A oferta foi aceita de imediato, encerrando o leilão que duraria ainda cinco dias no decurso habitual. 

Alfren'ér não podia se dar ao luxo de, no prazo comum, ter o comprador a dialogar com a descontente Pomarola. 

Assim partiram os três, a velha mãe Sofia, Pomarola e Tíwaz, deixando digna taxa extra ao grato leiloeiro. 

Procederam de carruagem alugada além das vias principais, constatando o mesclar de brumas rúbidas e fumaça negra. 

Os morros eram margeados por mansões até os carvalhos serem encontrados, na área a leste da floresta, onde precipícios revelavam-se cobertos de ruínas e favelas. 

Simples, em madeiras e metais reciclados, as construções compartilhavam paredes, entre indústrias de chaminés poluindo incessantemente. 

Os veículos eram consertados com sucata, improvisando novos designs de chassis. 

Verticais variadas hortas e plantações margeavam os casebres, acompanhando as vielas íngremes. 

A carruagem parou na frente do Templo da Luxúria, e a velha Sofia entrou, falando alto em idioma reconhecido pelos dois sacerdotes esperando-a. 

— Acho que é a primeira vez que visita esse tipo de lugar, senhor Vallensarnov.

Pomarola saiu primeiro, e seguiu-a Tíwaz. 

Ela não ignorou a expressão de desgosto no rosto do menino. 

— É. — ele mentiu.

Ao redor, as residências possuíam o mínimo, e as indústrias proviam o básico do sustento. Eram crianças e adultos de vestes imundas, nas filas de entrada para as jornadas de doze até dezesseis horas de trabalho. 

Tíwaz vivera nas ruas, e conhecera algo diferente, o não ter. 

Depois de poucos passos dentro do santuário, Tíwaz e Pomarola encontraram mãe e filha, que se despediam sem nenhum afeto na luxuosa antecâmara. 

— Forster. — apresentou-se e fez indolente reverência, excogitando a serva e o senhor.

[Imagem de Forster] 

De cabelos pretos até os ombros, tinha seios maiores que os de Pomarola, que percebeu o esforço do senhor ao não os encarar. 

Depois rumaram juntos à posta, onde jantaram na estalagem enquanto os servos, na oficina, trocavam óleos das correntes, e substituíam os cristais dos motores vaporíferos. 

Os serviços de Pomarola foram pagos. 

Após a nova hora, despediram-se em carruagens que seguiram por caminhos opostos. 

E, quando já era noite, em meio à neve caindo, a carruagem alugada deixou-os diante do chalé de Tíwaz. 

Ele abriu a porta, e ela notou a limpeza do lugar. Exsurgiu-lhe breve aspecto de surpresa e satisfação, até ouvi-lo:

— Não trabalhará aqui, e sim para uma de minhas conhecidas. 

— Vossa amante? 

— Não. — ele replicou de imediato. — Alguém a quem devo. Sê gentil, e não comente de nossas relações a terceiros. 

— Certamente, meu senhor. É humana, essa amiga querida? 

— Fhauren. 

— Os nobres gostam delas. — decepcionou-se Forster. — Que elas tem afinal? Que humanas não resguardam? 

Pego de surpresa, Tíwaz não conseguiu pensar em nada específico, exceto:

— As orelhinhas? 

— De fato, eis a nova depravação. Atentar-me-ei às paixões de meu senhor. 

— O que? Não é isso! 

LINDAR SCLA'VELDR 

Bollomixiana foi chamada para a sala do Diretor Áster. 

Na ilha flutuante, devido às distâncias, existiam trinta e três províncias com centenas de distritos. 

Cada província possuía o próprio líder, que também conservava função distinta. 

Acima das trinta e três lideranças, somente a voz da chanceler.

Áster era o responsável pela logística, armazenamento e distribuição de alimentos de toda a ilha. 

Sob ordens, mil e trezentos servos, a maioria da própria família, nascidos e criados em Marés entre Nuvens. 

No galpão de armazenamento do andar cento e treze, numa das paredes laterais além de segmentos de escadarias enferrujadas, o escritório de Áster, sala vítrea, de iluminação fraca, com visão panorâmica para as pilhas de sacarias. 

Era o corcunda, cavaleiro de cabelos longos e brancos, com grandes entradas. Magro e baixo, de barba até a barriga. Na libré, medalhas de honra pelos anos de serviços prestados à Árvore Cinzenta. 

Na geração dele, terminou a Liga negativo, em menos cinco, mas ascendeu socialmente devido ao sobrenome, era o cavaleiro dos Lindar Scla'Veldr, sobrenome do último campeão invicto do Ultimato, isso duzentos e cinquenta e sete anos antes. 

— Ordenaste, e cá estou, diretor Áster. — Bollomixiana percebera a repulsa na face vampírica suavizar. 

Era comum que a vislumbrassem de formas vis. 

— Sente-se, manchada, que vossa sorte mudou. O tempo é gentil aos fracos, e os eleva, por vezes, acima do próprio Deus. 

Bollomixiana permitiu àquele homem que tivesse a impressão de controle, obedecendo-o. 

— De que se trata? Tenho minha segunda luta ainda hoje. Foi adiantada contra minha vontade, estou certa em ver suas mãos nisso? 

— Que atenciosa. Receio que meus movimentos não sejam mais tão silenciosos, coisas da idade, chegará a ti também, não me fite com tanto desgosto. Em menos de trezentos anos, esse sangue. — apontou às veias saltadas do pulso. — Além de invicto campeão, conseguiu ser eleito mais duas vezes. Eu mesmo fui um deles, e agora o menino que enfrentar-te-á é o outro, de meus sobrinhos. 

— Qual o significado disso? 

— Aliança. Sua situação é crítica, e arranjos são feitos nas sombras. Os sons são como correntes, visam te arrastar para muitos reinos, mesmo em único objetivo, aprisionar-te. Sem a proteção dos Gryzaekov, muitos brincam com vosso futuro. Há desejo por sua carne e sangue. 

— Não os temo.

— Nem por sua irmã? — a imagem de Yorranna veio-lhe à mente.

E o os olhos fundos do diretor souberam, atingira ponto vulnerável. 

— Ela pode se defender, tão bem quanto eu. Talvez até melhor. 

— Ainda não lutou, então existem dúvidas. Dizem que em tua família é você a insigne. E que a outra é inútil, futura negativa. Por que não poupar esses esforços? Por que não acordar nossos destinos? 

— Que me oferta? Sê breve, bem vejo que lhe meto medo. 

— Certamente, vossa arte com a espada é a maior inveja dessa vida velha. 

— Algo difícil de ser assumido foi dito como se nada fosse. Despertara meu interesse. Apresenta tua proposta indecorosa. 

— Seu casamento com meu sobrinho, e sua derrota. E a mão de vossa irmã para meu harém, será Yorranna minha trigésima nona esposa. Adianto-te, após o herdeiro, não me importaria de ter meu parente em acidente, ou evento lamentável equivalente. Será livre, viúva, e acolher-te-ei em meu lar. Sou alma piedosa. Permitirei que adormeça ao lado de vossa consanguínea, em nosso leito. E, juro-lhe, tratarei tua prole como os muitos herdeiros que farei em sua irmã menor. Indeferirá de realeza em nosso lar. 

— Não se importa com o menino de seu nome? 

— Ele terminará zerado, lutou, ganhou, e foi derrotado, e chega ao Ultimato em menos um. Foi eleito para passar as sementes adiante, e as Gryzaekov são vasos de elite. Sê dele o depósito. Sei que está sem a pensão. E existem ordens de despejo, de seu lar, e do lar de vossa irmã. As favelas podem as receber bem, contudo, as duas tolerariam essa coexistência, ou os nébridos despojos da labuta nas esteiras do progresso? 

Áster a ameaçava com a armadilha que preparara em segredo. E o despejo da arquiduquesa manchada era certo, caso ela recusasse a aliança. 

— Ainda há tempo para a luta. — Bollomixiana sabia estar diante de inimigo poderoso, e, pela primeira vez em muito, não soube como revidar. — Responder-lhe-ei em duelo. 

— Com a derrota? 

— Não me vejo com escolhas. 

— Todo homem aprecia a fêmea que sabe seu lugar. — Áster proclamou com repulsa e ela deixou a sala, dirigindo-se à arena principal. 

Ele pronunciou a si mesmo, quando só:

— Fhauren imunda. Após a derrota verá-se ainda mais em minhas mãos, teu corpo foi esculpido como presente a meus desejos. — ele sentiu sede de sangue, almejava a devorar. 

Após descer pelos elevadores, e retornar aos aposentos na Torre de Esmeralda, onde nobres de títulos elevados eram alocados, Bollomixiana vestiu-se e afiou o Leão do Entardecer. 

No rosto dela, fez-se nefasto sorriso conforme a aura alterava os olhos acesos entre azul, verde e vermelho. 

Pouco depois, encontrou-se com Milles dos Lindar D' Scla'Veldr na sala de espera do coliseu, enquanto a mestra Forsetis discursava à Sanguinolência lotada. 

A audiência chegava aos cem milhões de televisores conectados, assistindo a plateia na espera dos duelistas. 

— Desista, e vamos comemorar com minhas servas, são adoráveis. Fazem de tudo diante de nosso sangue superior. — Milles intentou o toque na cintura de Bollomixiana, nas vestes militares. 

— Se me vencer, submeto-me a teus caprichos. 

— Todos eles? 

— E ainda serei grata. — ela juramentou, e ele engoliu a seco, esboçando o sorriso abobado, como menino diante de novo brinquedo a planejar quebrá-lo. 

Tinha cabelos loiros penteados para trás, longos e com laços, e com o peitoral à mostra exibia músculos definidos. Ele prometeu:

— Alargar-te-ei essa noite, até o rubro amanhecer. 

Ela ouviu, entediada. 

Não era a primeira vez que escutava obscenidades. 

Quase sentiu pena, não fosse a ameaça à irmã, talvez, apenas talvez, Bollomixiana se segurasse. 

Quando chegaram na arena, a mestra Forsetis contou dez passos, e teve início o combate. 

Milles assistiu e reassistiu aos torneios de Bollomixiana. 

Diante de inimigo fisicamente superior, ela evitava a proximidade. 

Assim ele correu, aumentando os reforços corporais, o que a fhauren, após banhar a lâmina com o próprio sangue, também fez, surpreendendo-o. 

Eles se encontraram no centro da arena, com as espadas tilintando, mais e mais velozes até que os mais fracos deixaram de ver os movimentos das lâminas, enxergando somente vultos. 

Ela elevou a arma atrás de si, tão veloz que Milles não conseguira acompanhar com o machado, o Vórtice Cerúleo, inteiro em prata e tungstênio. 

Ele reforçou o corpo outra vez, com as costas crescendo cobertas de pelos azuis transfigurados, era o terceiro aprimoramento, e preparou-se para o corte. 

Enquanto o machado de duas mãos elevava-se no ar, o golpe da espada acertou na altura da costela esquerda de Milles, perfurando a carne até o centro do tronco. 

Foi seguido do chute alto, com Bollomixiana parando o pé próximo do próprio rosto. 

O corpo perfurado moveu-se, com a espada parada, antes dentro da carne, retendo a direção do sangue que se espalhou conforme Milles arrastava-se na arena. 

A plateia vibrou.

Milles buscou fôlego, tocando o chão com as duas mãos, para se levantar, contudo, Bollomixiana estava em cima dele. 

O Leão do Entardecer fez sombra no rosto apavorado.

A arquiduquesa não mirou na cabeça, e sim no estendido braço esquerdo, que se quebrou em fratura exposta, depois, ela fincou a arma na arena, transpassando a rocha ao lado da orelha esquerda de Milles, gritando, perdendo a consciência diante da dor do braço retorcido. 

Ele recobrou a consciência ouvindo repetitivo som interno, do próprio crânio sendo, por socos, esmagados contra o chão. 

A multidão que comemorava perdia a intensidade. A cada soco desferido contra a cabeça de Milles, ensanguentada, mais do silêncio tomava os anéis de arquibancada sobrepostos da Sanguinolência. 

E novos golpes desfiguraram o rosto, a própria pele reforçada, e o crânio destruído exposto na carne dilacerada.

E ela não parou de golpear, de humilhar. 

Assistindo a tudo da própria sala, o diretor Áster perdeu a compostura, e chutou a escrivaninha contra o enorme espelho que transmitia a luta. 

O espelho trincou, exibindo imagens divididas em muitas partes por cada rachadura. 

Depois, enquanto a juíza começava a contagem, Bollomixiana levantara-se, e estendeu a mão para Milles, mordendo o próprio pulso, o banhando em sangue, regenerando-o. 

O rosto de Milles foi reconfigurado enquanto ele gritava de dor. 

Quando se curou, Forsetis parou de contar. 

A luta não terminaria tão fácil. 

Ela montou nele, voltando a socar o rosto destruído em ossos e dentes quebrados conforme as proteções vampíricas perdiam-se.

Milles chorou, e implorou, e a fhauren apreciou cada instante. 

Ela sabia, nas mãos dele, ou de qualquer outro daquela família desgraçada, seria ela a sofrer sem que se importassem. 

E fez e o refez, até que na quarta vez o Scla'Veldr não tinha mais aura suficiente para permanecer desperto. Deixou-o, irreconhecível após o massacre, até que a contagem de Forsetis, finalmente, chegou a dez.

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